Minhas palavras disfarçam,
escondem a criança
que ainda sou.

Minhas ações, meu olhar,
a revelam discretamente,
como se minha mente
não conseguisse contê-la.

Ela está no choro contido,
no colo não pedido,
na necessidade
de carinho reprimido.

Mas quando vejo a chuva,
quando seus pingos
tocam meu rosto, ela ressurge —
parecendo fogo que brota da água,
como uma fênix que renasce,
e em mim ela volta a sorrir.
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog