E quando escureceu,
já não enxerguei nenhuma sombra.

E no silêncio da escuridão,
se foram os preconceitos.
E enxerguei apenas com os olhos da mente.

Isso me faz lembrar
de quando, num cochilo
antes de dormir,
uma voz murmurou:
"Eu sou os olhos da noite."

Se foi sonho ou se foi real,
ainda não sei.
Imagino apenas
que jamais esquecerei.

E hoje fico a pensar:
O quão claro
o quão límpido
os olhos da noite
poderiam enxergar.

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