Enquanto o sol insistir
em nascer e se pôr
todos os dias, ainda
existirá poesia.
E quando a lua despontar
no nascente,
trazendo lembranças
jamais esquecidas,
nesse momento,
dificilmente não haverá
poesia.
E enquanto houver primavera
e as flores insistirem em desabrochar,
e as abelhas, em seu voo frenético
estiverem a polinizar,
alguém, observando, lembrará...
e, dificilmente, não fará
uma poesia.
E enquanto existir
uma lembrança de
um momento, um abraço,
uma conversa, uma risada,
um sorriso, um olhar,
muitas poesias, de poucas
ou muitas palavras,
insistirão em brotar.
E em cada verso,
em cada estrofe,
uma inspiração
lá estará.
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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