A lua hoje se entristeceu,
quando, deitado em um banco na praia,
a contemplei.
Porque, por mais bela que seja,
ela percebeu que o brilho do olhar de alguém
é mais lindo do que o brilho do luar.
E as nuvens, vindo em seu auxílio,
a encobriram,
para que eu não a visse chorar.
E o sol, com seu brilho dourado de entardecer,
não perdoou.
Como que se vingando
pela tristeza da amiga lua,
por saber todos os meus pontos fracos,
por saber que lembranças e pensamentos desperta,
me fez me emocionar
e, no canto do olho,
quase uma lágrima fez rolar.
Mal sabia ele
que a lágrima era de alegria,
por tanta beleza, tanta emoção
poder experimentar.
Mas que bateu uma lembrança, uma saudade...
sim, bateu.
Mais isso, ele nunca vai saber.
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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