Se foi um sonho,
por que ainda continuo a sentir?
Se foi tão efêmero,
por que sinto que ainda está em mim?
Afinal, parece que não foi nada,
mas durante os breves instantes
o que foi, era tudo.
Foram segundos de abraços,
foram minutos de conversas,
foram dias de pensamentos,
foram gestos, ações...
Como estrelas cadentes,
tão belas, tão curtas,
tão rápidas e, mesmo assim,
tão marcantes.
E, às vezes, algumas estrelas
caem na terra e se eternizam...
E o que dizer das estrelas
que atingem o solo...
o solo do coração?
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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