Quando jamais imaginei
conhecer ninguém,
alguém apareceu.
E, como mágica ou feitiço,
encontrou o caminho
do meu frágil coração.
Fazendo em mim
como que um reboliço,
parece que inoculou meu peito
com o fermento da paixão
e fez morada em corpo,
alma e mente,
e facilmente subjugou minha razão.
De lá para cá,
virei poeta,
admirei flores,
contemplei os astros,
chorei de amores.
Nos sorrisos,
vi mais brilhos,
me abri, fui vulnerável,
falei demais, talvez...
Quase nada sei,
nem o que deveria saber.
Só sei que muita coisa
tem acontecido
por causa de uma pessoa,
e essa pessoa é você.
E, às vezes, me pego pensando:
será que daqui a algum tempo,
alguns anos,
ainda estarei lendo as poesias
que, por causa de uma
tão interessante guria,
eu passei a escrever?
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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