Poderia calar e mais nada falar,
e mesmo assim, em meu olhar tudo dirias.
Poderia nem mais uma palavra escrever,
e mesmo assim meus gestos e ações gritariam.
Poderia nunca mais te ouvir,
e mesmo assim, na minha mente,
aquela voz suave sempre me acalmaria.
Poderia nunca mais te ver,
e mesmo assim, sempre vou lembrar
do rosto, do sorriso, do olhar.
Poderia por mil, dez mil quilômetros se afastar,
e mesmo assim, meus pensamentos
iriam te alcançar.
E talvez passem cinco, dez, vinte anos,
e mesmo assim esse mistério
continue sem explicação:
Qual o motivo, causa ou razão
de tão forte e curiosa conexão?
Tem coisas da alma,
do espírito e do coração
que nunca conseguiremos
explicar simplesmente com a razão.
Nem tudo precisa de um porquê,
mas sei que às vezes...
preciso de te ver.
Às vezes, preciso de você!
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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