No brilho do sol,
na noite sem dia,
no que eu não via:
de onde vinha,
para onde iria.
Na mente inconstante,
presa a um corpo
que nunca alcança
o horizonte distante.
No espírito inquieto,
indeciso entre os diversos
e variados arquétipos,
que não enxerga
nada além do véu,
e não percebe
que o maior objetivo
é conquistar o céu.
De tantas encruzilhadas,
muitas escolhas a fazer.
Em cada escolha, uma perda,
em cada perda, alguma dor.
Algumas passarão logo,
outras sempre acompanharão,
por onde for.
Sigo seguindo,
entre dias e noites,
entre vales e montanhas,
entre luzes e sombras,
entre o bem e o mal,
equilibrando a cada minuto
para conseguir chegar
inteiro até o final.
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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