No brilho do sol,
na noite sem dia,
no que eu não via:
de onde vinha,
para onde iria.

Na mente inconstante,
presa a um corpo
que nunca alcança
o horizonte distante.

No espírito inquieto,
indeciso entre os diversos
e variados arquétipos,
que não enxerga
nada além do véu,
e não percebe
que o maior objetivo
é conquistar o céu.

De tantas encruzilhadas,
muitas escolhas a fazer.
Em cada escolha, uma perda,
em cada perda, alguma dor.
Algumas passarão logo,
outras sempre acompanharão,
por onde for.

Sigo seguindo,
entre dias e noites,
entre vales e montanhas,
entre luzes e sombras,
entre o bem e o mal,
equilibrando a cada minuto
para conseguir chegar
inteiro até o final. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog