Na minha liberdade de pensar
me prendo ao excesso de te imaginar.
No livre arbítrio do sentir,
me aprisionei ao ciclo
de não parar de lembrar.
Eu sei que não devo,
eu sei que não posso,
mas ainda assim, eu sinto!
E o mais paradoxal
é sentir saudade
do que poderia
a vir a ser.
E sentir falta
de um futuro
que nunca chegou.
E mesmo hoje,
senti saudade,
de tudo que não
aconteceu... hoje.
Mas o que poderia
acontecer?
Fora tudo que
não aconteceu?
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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