Na minha liberdade de pensar
me prendo ao excesso de te imaginar.
No livre arbítrio do sentir,
me aprisionei ao ciclo
de não parar de lembrar.

Eu sei que não devo,
eu sei que não posso,
mas ainda assim, eu sinto!

E o mais paradoxal
é sentir saudade
do que poderia
a vir a ser.
E sentir falta
de um futuro
que nunca chegou.

E mesmo hoje,
senti saudade,
de tudo que não
aconteceu... hoje.
Mas o que poderia
acontecer?
Fora tudo que
não aconteceu?

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