Mais profundas que o mar
são minhas dúvidas
sobre o porquê, o propósito
desses sentimentos.
Talvez seja apenas consequência
da lei de causa e efeito.
E, tão numerosos quanto
os grãos de areia em uma praia,
são os meus questionamentos
pela minha maneira de agir.
Mais forte que o quebrar
das ondas na encosta rochosa
é o pesar da consciência
pela teimosia em se querer
trilhar o caminho
que sabidamente não é
o mais adequado.
Minha alma se consome,
o coração se contrai,
quando a fraqueza moral se revela,
ao sucumbir aos desejos,
ao efêmero.
Ao exagerar em explorar
o imaginário e esquecer um pouco
da vida, da vida real!
Com suas complexidades,
suas consequências,
suas impossibilidades
de voltar atrás...
No final, uma esperança,
uma certeza: na caminhada
nunca se está sozinho.
Após cada curva,
sempre se enxerga
mais um pouco do caminho.
E assim sigo,
assim seguirei!
PS:
Este escrevi para mim
Se estás a ler
Não te afetes
Não te entristeças
Se chegaste até aqui
Tivestes o merecimento
Agradeço-te por poder
Contigo compartilhar
O meu mais profundo pensar
Porque contigo
ainda consigo
Minha alma desnudar
Perdão, se isso te pesar
Que não seja peso
Que seja demonstração
de afeto, confiança, amizade, ...
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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