Em meus pensamentos
imaginei, desejei
teu colo, te dar colo.
E, em teu colo,
me consolaria.
Eu poderia até os olhos marejar,
mas não iria me importar,
pois, mesmo com toda
a impossibilidade do impossível de te ter,
já não sentiria só,
não naquele instante.
E volto à realidade.
Mas ainda queria
teu colo, teu abraço.
E nada mais.
Só isso já bastaria.
Teu acolhimento.
P.S.
Sei, ou tento imaginar
o quanto isso pode ser
Um fardo, que muito
venha a lhe pesar
Não é, não seria
tua responsabilidade
me amparar
Quero apenas reforçar
O que já sabes:
Tua presença me faz bem
O resto...
o resto é poesia
As vezes ela causa impacto.
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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