E num dia, o poeta
acordou sem inspiração.
As letras, as palavras, os versos
ficaram presos no coração.
Pensamentos distantes, um olhar vazio
já não expressava tanta emoção.
O céu era cinza,
o sol ofuscado,
o vento era frio,
o dia passava arrastado.
E, desse jeito contido,
o som da vida parecia
que chegava muito abafado.
As flores murchavam,
as pétalas caíam,
a terra secou?
Cadê a água pra regar?
Era um belo jardim...
Que continue sendo assim!
Mesmo com os dias cinzentos,
o tempo se esvai.
A vida deve continuar.
A lua se vai...,
e as estrelas no céu
voltarão a brilhar.
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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