10/08/25 – 17h17
Reflexões de uma tarde de domingo
Às vezes me sinto
como se estivesse cavando um buraco
e te puxando para dentro.
E como será que me sinto
fazendo o que faço?
Pensando o que penso?
Como conviver internamente
com esse conflito moral?
Como querer confiança
se, em minha mente,
me sinto desleal?
O que pensarás de mim?
Como me sinto pequeno,
impotente, inconsequente...
Quase sempre refém dos desejos,
um tanto quanto irracional,
guiado pelos impulsos.
O que será de mim
se continuar assim!?
Tenho medo de duas coisas acontecer:
De tanto te magoar,
tua amizade perder.
E se isso acontecer,
Como eu iria me perdoar?
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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