Quando o vento sopra na chuva
e os pingos batem no rosto,
sinto frio e também prazer.
Quando te vejo, sinto alegria
e medo de um dia
já não poder te ver.
Quando te olho, quero você
e fico sem saber o que fazer.

E a razão? Parece que já foi,
cansou de lutar, se entregou.
E quando chega a saudade
— que maldade! —
como sofre o coração...

Quando tudo leva a alguém:
o tempo, a mente, o sentimento,
o local, o unitário, o total...
O que fazer?
Como deixar de escrever
um monte de coisas
dedicadas a você?!

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