Quando o vento sopra na chuva
e os pingos batem no rosto,
sinto frio e também prazer.
Quando te vejo, sinto alegria
e medo de um dia
já não poder te ver.
Quando te olho, quero você
e fico sem saber o que fazer.
E a razão? Parece que já foi,
cansou de lutar, se entregou.
E quando chega a saudade
— que maldade! —
como sofre o coração...
Quando tudo leva a alguém:
o tempo, a mente, o sentimento,
o local, o unitário, o total...
O que fazer?
Como deixar de escrever
um monte de coisas
dedicadas a você?!
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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