De corações pobres de afeto e de amor,
carregados de ganância, egoísmo e vaidade,
surge a guerra, o terrorismo e o rancor.
E na guerra, sofre o inocente, com atrocidade;
regam a terra com sangue, mágoa e dor.
De corações vazios e mentes sombrias,
envoltos na escuridão, promovem destruição.
Nação se ergue contra nação;
na água, na terra, no ar, almas frias...
Só querem destruir, bombardear, aniquilar
o vizinho, o semelhante, o irmão.
De corações duros como rocha,
constroem-se muros, divisas;
nos dividem, nos classificam
em cores, em raças, em religiões.
Esquecem que todo sangue é vermelho.
De corações vazios, cheios do nada,
não poderiam surgir valores
como paz, luz, união, amor.
Somos todos humanos:
nascemos, vivemos, sentimos,
choramos, morremos.
Mas não nascemos para morrer na guerra,
na guerra do ódio, na guerra do horror.
Devemos sim, lutar a guerra:
contra a fome, a miséria,
a tristeza, a doença, o frio,
a morte prematura, a exclusão social.
E em tal guerra, que usemos muitas armas:
a empatia, a caridade, o amor,
a gratidão, a união, o perdão!
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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