De corações pobres de afeto e de amor,
carregados de ganância, egoísmo e vaidade,
surge a guerra, o terrorismo e o rancor.
E na guerra, sofre o inocente, com atrocidade;
regam a terra com sangue, mágoa e dor.

De corações vazios e mentes sombrias,
envoltos na escuridão, promovem destruição.
Nação se ergue contra nação;
na água, na terra, no ar, almas frias...
Só querem destruir, bombardear, aniquilar
o vizinho, o semelhante, o irmão.

De corações duros como rocha,
constroem-se muros, divisas;
nos dividem, nos classificam
em cores, em raças, em religiões.
Esquecem que todo sangue é vermelho.

De corações vazios, cheios do nada,
não poderiam surgir valores
como paz, luz, união, amor.
Somos todos humanos:
nascemos, vivemos, sentimos,
choramos, morremos.
Mas não nascemos para morrer na guerra,
na guerra do ódio, na guerra do horror.

Devemos sim, lutar a guerra:
contra a fome, a miséria,
a tristeza, a doença, o frio,
a morte prematura, a exclusão social.
E em tal guerra, que usemos muitas armas:
a empatia, a caridade, o amor,
a gratidão, a união, o perdão!

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