Te amo? Sim, devo te amar!
Te amo de maneira bem estranha.
Se é ágape, se é eros, ou de Platão...
É de uma maneira que não deveria amar.
Te amo, um amor proibido,
proibição que o coração teima em ignorar.
Te amo com minha mente racional? Também!
Te amo quando não paro de pensar... em você.
Quando perco o sono e aproveito
para coisas boas te desejar.
Te amo quando imagino
que, se um dia, tudo isso acabar,
ainda vou amar as lembranças do tempo
que tentava te dizer
o tanto que te amava,
sem conseguir explicar um pingo
do que é o amor.
Mas sentia, eu sinto,
o que é amar!!
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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