Eu me perdoo, eu te perdoo.
Mas não há do que te perdoar.
Eu sei que me perdoas,
e não deverias te culpar.

Não escolhemos sentimentos,
não controlamos por quem
o coração vai se afeiçoar.
Não escolhi por ti me encantar.

Talvez sejamos apenas crianças,
não tão inocentes, talvez,
aprendendo novas e belas
formas de amar,
que, quem sabe, ultrapassem
tudo que consigamos imaginar.

E se for tudo isso,
ou mesmo que não seja,
e mesmo que não dê em nada...
Mas já deu, já é, já foi!
Sou muito grato por essa caminhada,
contigo poder caminhar,
por tão gentil companhia
ter a sorte de compartilhar.

Poderia ainda te confessar
Que o desejo, os sentimentos
Contidos no coração,
As vezes gritam:
Por que esse amor
Se não se pode realizar
Que pecados cometemos
Para tão dura tortura
Ter que suportar?

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