Eu me perdoo, eu te perdoo.
Mas não há do que te perdoar.
Eu sei que me perdoas,
e não deverias te culpar.
Não escolhemos sentimentos,
não controlamos por quem
o coração vai se afeiçoar.
Não escolhi por ti me encantar.
Talvez sejamos apenas crianças,
não tão inocentes, talvez,
aprendendo novas e belas
formas de amar,
que, quem sabe, ultrapassem
tudo que consigamos imaginar.
E se for tudo isso,
ou mesmo que não seja,
e mesmo que não dê em nada...
Mas já deu, já é, já foi!
Sou muito grato por essa caminhada,
contigo poder caminhar,
por tão gentil companhia
ter a sorte de compartilhar.
Poderia ainda te confessar
Que o desejo, os sentimentos
Contidos no coração,
As vezes gritam:
Por que esse amor
Se não se pode realizar
Que pecados cometemos
Para tão dura tortura
Ter que suportar?
Lembro daquele dia quando pela primeira vez rimos juntos e foram muitas risadas. Ainda lembro daquele primeiro abraço no seu aniversário. Lembro, há quase um ano, do retorno das férias... e ouvi saudade e também falei saudade. Lembro da primeira abelha, da primeira poesia, do sonho na chuva, das três palavras quando te disse a primeira vez. Lembro quando segurei pela primeira vez tua mão, como bateu forte meu coração. Lembro do primeiro cheirinho, da primeira vez que olhou para trás. Lembro de tudo com carinho, lembro sempre de você todo dia, cada hora, à noite, a cada lua, em casa ou na rua. Acredito que nunca vou te esquecer!
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